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A mostrar mensagens de junho, 2005

Deixa-me dormir...

Para que me acordaste? Porque não deixaste este fogo permanecer cinza? Para que me fizeste viver? Ai de mim que estava em paz dormia serena a vida e não me tumultuava Tu acordaste em mim esta chama que por ti clama e não se acalma Permanecia a cinza onde agora arde o fogo que ateaste E para quê? Para voltares para longe e regressares ao mundo dos meus sonhos Que faço agora com o que sinto? Onde coloco estes cacos das promessas quebradas? Nada. Regresso a mim. Volto a dormir.

Luz

Ruína de mim que sonhou para ti rasguei uma janela para que o sol entrasse encortinaste-a envidracei o tecto para que a luz te iluminasse entelhaste-o cansei-me da tua escuridão abri a porta e saí esqueceste-me... esqueci-te

Audacity

*(noun): boldness or insolence *audacious: adjective 1. showing a willingness to take risks; daring; fearless; 2. imprudent; recklessly bold. * Oxford Advanced Learner's Dictionary Au-da-city Just have the audacity! I like the way it sounds. I want to be audacious to have the audacity to say to you everything you make me feel. Because it's because of love It's because of you Because of love you see in me what no else can see you bring happiness to me when tears roll down my eyes when I'm wrong you show me what's right whenever I'm in the dark you provide the light if I'm feeling blue you give me wings to touch the sky you give me answers when I don't know 'why' After all this time I know I can carry through And it's all because of love because of you

Pouco mais

Um pouco mais não que seja pouco o que me dás também é pouco o que preciso pouco é o que te peço pouco é também o que te dou é pouco o que sei e posso sei que é pouco o que sabes Um pouco mais não um pouco menos só o mais esquece o menos mesmo pouco sendo verdade nunca é menos

Um dia complicado de trabalho...

O trabalho devia ser um drama da vida moderna. A amarra necessária que nos prende e liberta. Hoje não tou com muita vontade para trabalhar... nem sequer para estar no escritório. Acho que é normal ter dias assim, só espero é nunca ter dias assim *. *P'ra mim esta música é espectacular e deprimente.

Lua

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imagem daqui Hoje é noite de Lua cheia. Hoje a Lua vai estar mais perto da Terra do que o habitual, já não estava assim tão perto há mais de 18 anos. Assim, irá parecer maior. Admirem-na. Não será uma noite de céu negro haverá magia no luar...

A sangue quente....

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A dor de ver partir... um coração despedaçado que não quer recompor-se por alguém sofre chora e sangra pela crueldade por maldade e chora a dor que o vai acompanhar pelo caminho... Lágrimas que vão secar sem a dor do coração conseguir estancar...

Estranho

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Chamo por ti sem saber o teu nome percorro com o olhar o teu corpo desejando que os meus olhos sejam dedos De ti mais não quereria que loucura na volúpia de uma noite idealizada esqueço-me que ainda a Lua ilumina o meu rosto e sorrio para ti...

Cadeia de música

Antes de mais o devido agradecimento à curiosa paixão que me prendeu nesta cadeia! Tamanho total dos arquivos de música no computador: Arquivo as minhas músicas numa penderive e em cd's. Último disco (cd) que comprei: O Baile de Máscaras, de Giuseppe Verdi. Canção que estou a ouvir agora: Come Undone, Robbie Williams Cinco canções que costumo ouvir frequentemente ou que têm algum significado para mim: Everything I do, Bryan Adams No regrets; Angels, Robbie Williams A Kind of Magic, Queen Right to be wrong, Joss Stone E para não quebrar a cadeia, mas sem intenções de prender ninguém: para quem passa por aqui e quiser responder faça o favor de me satisfazer a curiosidade!

Positively Indecent

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But just too damn hot!

Reencontro

Encontro-te tremo da cabeça aos pés ... viro costas já não consigo parar de sorrir ... tremem-me os joelhos ... volto-me encaro-te sorris-me iluminas o cinzento ... controlo os nervos tento parar de tremer cumprimento-te devolvo o sorriso seguras-me na mão páro de tremer ... despedimo-nos caminho a sorrir sem jeito a sorrir

Ao largo

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Fico aqui horas a contemplar-te... Tento decorar a ondulação na esperança de te adivinhar um coração... Quer estejas azul ou cinzento calmo ou revolto é em ti que me encontro quando não sei para onde ir que rumo tomar ou mesmo quando sei e preciso respirar Fascinas-me, apaixonas-me Tantos são os mistérios que escondes e revelas E mesmo quando a noite não te ilumina e nem luzes vejo pela costa sei que estás aí... Sei pelo som, percebo se estás em paz ou em turbilhão e é sempre no teu silêncio quando tento entender-te que me percebo e me conheço e ouço o meu coração... Hoje ouvi-te e conheci-me mais um pouco.

Até Amanhã, Camaradas

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Na Segunda Feira de manhã, acordei cedo e a primeira coisa que fiz foi ligar o rádio para ouvir as notícias. Estava afastada do mundo há três dias. "... a marcha de Alfama ganhou o 1º lugar ... faleceu o poeta Eugénio de Andrade... morreu de madrugada o líder histórico do Partido Comunista Português..." O resultado das marchas é o menos relevante, mas foi a primeira notícia que ouvi. Admiro e respeito o poeta. Cresci a admirar e a respeitar o espírito e a força deste homem e a gostar de o ouvir, mas sobretudo de o ler. Nesse momento lembrei-me de todos os livros que li de Manuel Tiago e apenas este título me ficou: "Até Amanhã, Camaradas". Até amanhã.

Beleza adormecida

Quando os nossos olhos pousam em alguém em repouso contemplamos como dorme vemos um sorriso despontar sem saber sequer o que o motiva e sorrimos também... Gosto de ver dormir. Corpo e alma em repouso a serenidade do descanso que permite sorrir.

Carta de um arrependimento que não o é

Será que algum dia te vou poder dizer o quanto me fazes sorrir? Sei que fui eu a dizer-te adeus. Só eu sei o quanto me custou. Optei sozinha. Decidi e disse adeus. Mal me expliquei... pouco havia a dizer. Apenas sentia que não podia. Não tinha sentido acontecer. Chorei, mas não sentiste o sal das minhas lágrimas. Há duas distâncias entre nós. Uma é fácil de percorrer. A outra... é a mesma que na altura me ajudou a decidir. Quando penso no que fiz, penso em como poderia ter sido diferente... Mas isso de nada adianta. Não o saberei. Sei que não mudo o passado. E mesmo que o pudesse mudar, conheço-me o suficiente para saber que voltava a fazer o que fiz. Não saberia agir de outro modo. Por isso, não me arrependo. Mas aprendo. Há coisas que não devem ser decididas assim.

Intermitente... eu e a luz

Uma luz brilha e pisca ao longe parou de piscar fitava o mar a ânsia de te encontrar a luz voltou a piscar tenho medo, sabes? Não. Não deves saber. Não é comum admitir medos. Não julgues que é o medo de te perder. Não é. Não posso perder o que não tenho. Não és meu, nem poderias ser. Sabes? A luz continua a piscar. Deve ser um sinal de aviso para quem vem do mar. E para quem está aqui? Onde estou. Será que também me avisa? É difícil não gostar de ti. Será para isso que me quer alertar? Que tens um encanto que me cativa e me faz amar...

Beleza é fundamental

Dizes-me que não és belo. Lembro-me vagamente do que será o conceito de beleza: o que é belo. E belo é?... Apregoa a sabedoria popular que "quem o feio ama, bonito lhe parece" e que "o amor é cego". Será que é assim? Eu sei que só gosto do que é bonito, do que me agrada aos sentidos. Agrade ou não a outras pessoas. Sei que não sou capaz de gostar do que quer que seja que ache feio. E não é o manto do amor que me cega. É a beleza que vejo que o faz cair.

Confusão

Se disser o que sinto e não o escrever ou sentir e escrever sem nada dizer fico na mesma sem compreender o que ando a tentar perceber