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A mostrar mensagens de setembro, 2011

Bengalas...

Acho que é difícil caminhar sozinho. Creio que, na maioria, procuramos uma bengala para permanecer em pé. Seja de que natureza for. Se for interna tanto melhor, se for externa será mais difícil. Tentei a religião, não consegui sequer resposta. Um simples "Foi vontade..." neste caso não me basta. Tentei a ciência, já fiz algumas pesquisas e apenas encontrei teorias, hipóteses que ainda ninguém conseguiu provar. Tentei o destino, forças da natureza, enfim, apenas o inexplicável. E foi onde ia ficando. Há coisas que não saberei explicar no meu tempo de vida. Tenho que aprender a viver com isso. Sei bem que o caminho é longo. Será tortuoso se eu deixar. Continuo a trabalhar para que não seja. Já não consigo desabafar com aqueles que conheço. As frases, embora sinceras, não deixaram de ser as já feitas, já ditas. Preciso de me "exorcizar", a pouco e pouco, de supetão tentei e não resultou. Nada melhor para o fazer do que regressar ao que me faz feliz. Retomar os meus pr

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Hoje acordei cedo e foi dia de faxina cá por casa. A morte será sempre a morte e uma fase do ciclo que é a vida. Por mais que eu a vá considerar para sempre injusta, ela não deixa de aparecer. Cedo demais, digo eu. Na altura em que quer aparecer, sem motivo, sem razão, saberá ela. Decidi parar de chorar. Não sei parar a dor que continua cá dentro, mas posso tentar fazer algo quanto a isso. Há duas coisas que fazem parte de mim desde quase sempre. A música desde que aprendi a ligar o rádio. A escrita desde que aprendi a escrever. Nelas me perco e me encontro. São refugio, ponto de partida e chegada. Por isso, nada mais justo do que recomeçar aqui. E com uma música assim.