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A mostrar mensagens de outubro, 2012

Escasso

é o tempo que te dedico. Mereces mais.  Sei que a minha atenção e as minhas prioridades se alteraram. Mas ainda assim, não deveria abdicar do nosso tempo. Da liberdade que tu me dás. Mas a torrente de pensamentos e a efusão de sentimentos abrandou. Fiquei sem saber o que te dizer. Não quero visitar-te uma vez por mês como se de uma obrigação se tratasse para não te deixar morrer. Não te quero deixar. És uma parte demasiado importante de mim para a negar. Já o disse e repito, escrevo desde que aprendi a fazê-lo. Criei-te... aliás, deixaste que te criasse para me fazeres companhia. Para afugentar a minha solidão. Para ter com quem desabafar. Para ter como partilhar o que me ia pela cabeça e pela alma. Não quero fazer de ti um "filho enjeitado". Já disse várias vezes que voltaria com mais frequência, mas não volto. Não volto a dizer que o faço. Reconheço que falho, que não venho quando deveria. Acabo por não partilhar pensamentos que por vezes me faria bem deixar aqui.  Escas

Quase...

... a ficar mais velha. Nasci, tanto quanto a minha mãe se recorda, num dia de chuva torrencial. Fiz o médico apressar-se para que eu nascesse com vida. Fiz o meu pai encharcar-se até aos ossos para me ver. No dia seguinte, fi-lo conduzir em sentido contrário, porque estava a trabalhar e o patrão só lhe concedeu uma hora para ir buscar-me à maternidade. Infância feliz de filha única. Adolescência rebelde q.b., com grandes discussões lá por casa, mas sem grandes dores de cabeça para os meus pais. Fase adulta, bem mais conturbada. Casamento, divórcio, num abrir e fechar de olhos. Erro. A fase do "eu é que sei" foi de impulsos pagos com tempo.  Começos e recomeços. Vida profissional instável, mas feliz. Perda irreparável que me há-de doer no coração e na alma a vida toda. Recomeço feliz e abençoado. Vida profissional em stand by. Há que traçar um novo rumo. Resumindo é isto! Entretanto a 4 de Fevereiro de 2005 nascia o Egos, fruto de sonho e teimosia, após uma tentativ