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A mostrar mensagens de março, 2013

Dia #85 do ano de 2013 DC

Era capaz de jurar que há dias com mais horas do que outros. O dia de trabalho acabou a meio da tarde, mas o que facto é que me senti como se tivesse feito mais horas e regressasse a casa de madrugada. Estou estafada. E farta. E cansada. E farta. Ah! Este já disse. Só me apetece desligar pc, telemóvel e todas as janelas para o mundo. E, se me dão licença, é mesmo isso que vou fazer. Fiquem bem, até amanhã!

Instante

- Querido vou levar o Mercedes. - Hoje não, logo vou ter com  uns amigos e quero aparecer em bom! Leva o Peugeot. - Está bem, também é só para ir ali ao Shopping. - Amanhã levo-o eu para ir à revisão. A senhora perdeu o controlo do automóvel, despistou-se. Embateu num camião que vinha em sentido oposto. Morte imediata. Passados três anos, os dois filhos ainda não falam ao pai que se afoga em remorso.

PQP Update

Os meus colegas não fazem ideia disto... Desde segunda-feira, me perguntam se já me candidatei à vaga, pois é talhada à minha medida. Só hoje consegui responder sem ser por meio de algo que não parece um grunhido de um animal em agonia. Verdade seja dita. Fiquei ******! Não é que não goste do que faço, mas é um bocadinho ao lado da minha área, enquanto que esta vaga é mesmo na minha área. Desde que fui para a empresa há 5 anos que ando de olho numa oportunidade. Estava na "chafarica" há um ano, quando uma colega ficou de licença de maternidade, abriu vaga na altura. Nem precisei candidatar-me, falei com o chefe e ele disse que por ele o lugar era meu. Nessa altura, a minha chefe bloqueou a mudança. Disse que não podia prescindir de ninguém, quanto muito emprestava-me por quatro meses. O assunto foi à Direcção e ficou em águas de bacalhau. Não iam colocar mais ninguém, o departamento tinha que ficar com três pessoas e a minha chefe tinha razão, eu não podia sair de ond

PQP

Basicamente o post resumir-se-ia ao título. Há certas alturas que a única coisa verdadeiramente libertadora é dizer um "senhor palavrão". Não o disse. Mas várias variantes me passaram pela cabeça,"podiam pelo menos ter pago o jantar"... enfim uma série de impropérios que não iria dizer no local de trabalho. O certo é que teria ficado mais aliviada se o fizesse. Como não fiz, vim até casa a exorcizar-me e a pensar que amanhã é outro dia. Custa deglutir o batráquio, mas bebo um bocadinho e a coisa desce. A suposta promoção prometida há anos, foi-me indicada como certa neste trimestre. Ia abrir vaga e seria minha. Afinal não. Pois que sem nem mais o quê, toca de abrir concurso para o lugar. E quando dou por ela, vejo a minha chefe a correr até à minha secretária com um ar muito aflito, para tentar evitar uma reacção vulcânica à leitura do e-mail. "Por favor, envia o teu CV actualizado, o concurso não quer dizer nada, são regras, a vaga é tua." Nesta altur

Preguiça

Prostrada no sofá... A carne assa no forno. Não sei se vou fazer batatas fritas se utilizar das de pacote. Não me apetece fazer nada.Vejo a mesa de jantar ainda com a desarrumação de uma tarde de compras. Aquelas roupas têm que sair dali. Penso eu, como se esperasse que saíssem dali por vontade própria. Ontem é que era o dia das limpezas, mas acabou por não ser. Hoje não quero quebrar a rotina do dia de "dolce fare niente". Sair do sofá é só para ir para a rua e aproveitar o último dia do fim-de-semana. Metade do dia molenguei. Almoço. Metade do dia será par ir "laurear a pevide" (adoro esta expressão). Ao cair da noite regresso a casa e depois logo se vê se arrumo aquela mesa hoje ou se pode esperar até amanhã.

Post #561

Já percebi porque deixei de escrever e a vontade teima em não voltar. Deixei de pensar. Afoguei parte de mim. E essa parte demora mas não fica sem mim e reaparece, sempre com mais força. Por vezes, com força demais.  Percebi isso num momento parvo do quotidiano em que a solidão me bateu e  percebi que me sentia sozinha. Sinto falta de mim, daquela parte que me impulsiona, que me faz correr em vez de andar. Sei bem porque é que ela desapareceu. Fui eu. Em nome de uma paz superior, de uma tranquilidade que me acorrenta à comodidade, ao comodismo... vejo agora que me tornei cobarde... acomodei-me a um presente morno. Mas não quero mais. Continuo a querer a paz que sempre quis alcançar, mas tem de haver outra forma. Tem de haver.