Plagiar ou não plagiar?
Registei o facto de estar a alimentar um outro blog com alguns dos meus textos, sem qualquer pedido prévio ou póstumo, ou sequer menção de serem cópias. Primeiro fui invadida por uma sensação de raiva, de ultraje, e passo a redundância, de verdadeira invasão. Procurei todos os textos meus e deixei no comentário, para moderação, o link original. Depois acalmei-me e senti tristeza. Porque um blog onde se escrevem textos na primeira pessoa é obviamente de carácter pessoal, íntimo. Eu escrevo o que vivo, sinto, penso. Falo de mim e das minhas sensações, das minhas impressões, dos meus pensamentos, dos meus sentimentos. Já transcrevi textos, canções... Já traduzi, muito livremente, letras de músicas que gosto e que me significaram algo. Mas dou os créditos aos autores que tiveram a ideia original. Porque é o correcto a fazer, mas também porque gosto de assumir o que é meu e o que não é. Gosto de emoções, sensações, pensamentos e sentimentos em primeira mão. Gosto de viver a minha vida e par...