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A mostrar mensagens de 2013

No mês passado

Completei mais um ano de vida. Já são alguns. Mas gosto dos meus aniversários. Este foi mais em família. Bolo com sandália, ao gosto do meu consumismo! Os copos com os amigos tiveram que ser adiados. Sem stress! Os amigos não fogem. Mas alguns afastam-se com o tempo, com a vida, com escolhas. E acho que é suposto ser assim... Da infância não ficou nenhum. Da adolescência ficou uma das melhores! Da faculdade, uma mão cheia de gente fabulosa! Pessoas com quem partilho silêncios, risos e lágrimas. Almoços, lanches, jantares. Sms e telefonemas, gostos e comentários no fb. Das chafaricas por onde passei, o privilégio de conhecer mais umas quantas pessoas com quem gosto de estar. Portanto "so far so good". Entre altos e baixos, coisas boas e coisas más e tudo o resto que fica no intermédio, que é muito, o saldo continua a ser positivo. Acho que isso é o que interessa.

Happiness

O meu sorriso tem motivos simples. Um sorriso próximo. Uma gargalhada. Um olhar. Momentos bem passados com os amigos. Um passeio na praia. Um tarde de chuva, quando posso estar em casa no sofá. O cheiro de relva acabada de cortar. Uma cama acabada de fazer. A minha família. Uma tarde de compras. Um bom livro. Um bom filme. Não é preciso "muito" para ser feliz.

Here we go again

A vida é assim! Feita de fins e inícios. Começos e recomeços. Parar e arrancar. E, portanto, lá vamos nós outra vez..

Do meu mundo

Os pensamentos andam desalinhados demais para conseguir escrever. Entre trabalho a rodos e vida pessoal, não consigo focar-me os minutos  necessários para escrever.

R

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@ Há dois anos que a dor não me sai do peito. Descobri que ias partir. Chorei todos os dias, quis em vão que não percebesses, mas doía demais e não tinha forças para te dizer o contrário. Sabíamos que não havia solução. Não aconteceu nenhum milagre. A vida continuou. Continuei sem ti. Não passa um dia que não me lembre de ti. Continuei por teimosia. Por amor. Por acreditar que um dia voltaremos a estar juntos. Vou poder sentir a tua cabeça no meu colo. As minhas mãos no teu cabelo. Sentir a tua pele. Sentirás o meu toque e vou dizer que te amo. Que nunca te esqueci. Infelizmente continuo a sofrer, acredito que não seja algo que queiras. Mas a vida continuou. Continuei sem ti. Tenho tido alegrias. Posso dizer que sou feliz. Tem a certeza que nunca ninguém ocupará o teu lugar. Há um altar construído para ti no meu templo. Voltei a amar. Amar faz parte de viver. Disse-te que o faria, já naquelas conversas que não ouviste, mas que eu quis que soubesses. E volto a prometer-te que vo

Segunda-feira

Começa mais uma semana de trabalho. Nada tenho contra as segundas-feiras, pelo contrário, quando o fim-de-semana foi bom. A semana começa comigo bem e de baterias recarregadas para trabalhar. O tempo voltou ao cinzento. Essa parte não me agrada. Preciso muito do Sol. Este mês não há mais feriados. O trabalho revela-se mais que muito. A minha antecessora não deixou as coisas organizadas. A seu tempo tudo se faz, apesar de todos os pedidos serem para ontem! A veia pragmática que preciso ter bem alinhada para este trabalho está a voltar. Já não me recordava de várias coisas, mas tudo está a regressar ao meu consciente. Gosto do que faço! É bom poder trabalhar na minha área. Demorei cinco anos, mas cheguei ao início deste novo percurso. Agora é um novo trilho, para antigas aptidões que nunca esqueci.

Early morning blog

Madruguei. Está um Sol fabuloso. Que se lixe o vento. Não vou deixar que um pormenor me estrague o dia. Hoje quero ir passear e vou. Celebrar a vida e agradecer o que tenho, o que conquistei, o que a vida me deu. Pura e simplesmente agradecer o que há de bom. Sem pensar em cortes, na crise, nos problemas. Daqui a um ano, talvez dois, já nada vai significar. Será uma pequena, aliás, uma ínfima parte da minha vida. Sempre que revisito o passado sorrio ao pensar nos problemas e em como os ultrapassei, excepto um que nunca vou ultrapassar... mas com o qual aprendi a conviver. O importante é seguir a viver. Por isso, hoje quero celebrar a vida.

Semana #1

Pois que a verdade tem de ser reposta. Há procedimentos na chafarica, para inglês ver, mas há. Concurso aberto, 4 candidatos. Concurso fechado. A vaga foi preenchida por mim. A primeira semana ainda foi de praia. Acho que a segunda já é a de campo (versão tropa). Os colegas são cinco estrelas. A coordenadora ainda estou na dúvida. Mas até ver as coisas estão a correr bem. Estou contente com a mudança. O trabalho é dentro da minha área de formação. Agora é mãos à obra.

Em branco

Hoje acordei com vontade de escrever. Mas a vontade passou. Depois sentei-me e fiquei decidida a não sair daqui até a vontade voltar. Hoje vou escrever. E escrevi, mas depois apaguei. E fiquei na indecisão sobre o que escrever. Pensei escrever sobre o trabalho, mas tudo está em águas de bacalhau. Sobre a minha vida, hoje não me apetece. Sobre a vida dos outros, não é o meu estilo. Sobre o país, enfim oscilo entre a vontade de rir e a de chorar, mas não me atrevo a escrever. Por isso, não vou escrever.

Subtileza

"Hi, My name is Sheila. I live in Chicago. I have 2 dogs that are my life. I enjoy running, hanging out with friends, and dancing. “If you truly are half as beautiful and interesting as your profile indicates, I’m ready to say “I do”! Okay, maybe I’m getting ahead of myself here, but I wanted to let you know we definitely need to sit down and chat sometime." E depois tinha o link.  É o resultado da ausência do blog. Aparecem-me os comentários mais estranhos a aguardar moderação. Só me dá vontade de rir. Nada tenho contra o negócio do sexo, desde que praticado consensualmente por adultos. Portanto, todo este texto seria desnecessário, se eu estivesse interessada um simples "Lady available for chating and sex" seria perfeito. Há que chamar as coisas pelos nomes. Hoje foi um dia no qual me fartei de eufemismos e subtilezas lá na chafarica onde trabalho. Felizmente tive um bom amigo que me aturou durante uma boa hora a dizer tudo o que realmente me vai na cabeça.

Dia #85 do ano de 2013 DC

Era capaz de jurar que há dias com mais horas do que outros. O dia de trabalho acabou a meio da tarde, mas o que facto é que me senti como se tivesse feito mais horas e regressasse a casa de madrugada. Estou estafada. E farta. E cansada. E farta. Ah! Este já disse. Só me apetece desligar pc, telemóvel e todas as janelas para o mundo. E, se me dão licença, é mesmo isso que vou fazer. Fiquem bem, até amanhã!

Instante

- Querido vou levar o Mercedes. - Hoje não, logo vou ter com  uns amigos e quero aparecer em bom! Leva o Peugeot. - Está bem, também é só para ir ali ao Shopping. - Amanhã levo-o eu para ir à revisão. A senhora perdeu o controlo do automóvel, despistou-se. Embateu num camião que vinha em sentido oposto. Morte imediata. Passados três anos, os dois filhos ainda não falam ao pai que se afoga em remorso.

PQP Update

Os meus colegas não fazem ideia disto... Desde segunda-feira, me perguntam se já me candidatei à vaga, pois é talhada à minha medida. Só hoje consegui responder sem ser por meio de algo que não parece um grunhido de um animal em agonia. Verdade seja dita. Fiquei ******! Não é que não goste do que faço, mas é um bocadinho ao lado da minha área, enquanto que esta vaga é mesmo na minha área. Desde que fui para a empresa há 5 anos que ando de olho numa oportunidade. Estava na "chafarica" há um ano, quando uma colega ficou de licença de maternidade, abriu vaga na altura. Nem precisei candidatar-me, falei com o chefe e ele disse que por ele o lugar era meu. Nessa altura, a minha chefe bloqueou a mudança. Disse que não podia prescindir de ninguém, quanto muito emprestava-me por quatro meses. O assunto foi à Direcção e ficou em águas de bacalhau. Não iam colocar mais ninguém, o departamento tinha que ficar com três pessoas e a minha chefe tinha razão, eu não podia sair de ond

PQP

Basicamente o post resumir-se-ia ao título. Há certas alturas que a única coisa verdadeiramente libertadora é dizer um "senhor palavrão". Não o disse. Mas várias variantes me passaram pela cabeça,"podiam pelo menos ter pago o jantar"... enfim uma série de impropérios que não iria dizer no local de trabalho. O certo é que teria ficado mais aliviada se o fizesse. Como não fiz, vim até casa a exorcizar-me e a pensar que amanhã é outro dia. Custa deglutir o batráquio, mas bebo um bocadinho e a coisa desce. A suposta promoção prometida há anos, foi-me indicada como certa neste trimestre. Ia abrir vaga e seria minha. Afinal não. Pois que sem nem mais o quê, toca de abrir concurso para o lugar. E quando dou por ela, vejo a minha chefe a correr até à minha secretária com um ar muito aflito, para tentar evitar uma reacção vulcânica à leitura do e-mail. "Por favor, envia o teu CV actualizado, o concurso não quer dizer nada, são regras, a vaga é tua." Nesta altur

Preguiça

Prostrada no sofá... A carne assa no forno. Não sei se vou fazer batatas fritas se utilizar das de pacote. Não me apetece fazer nada.Vejo a mesa de jantar ainda com a desarrumação de uma tarde de compras. Aquelas roupas têm que sair dali. Penso eu, como se esperasse que saíssem dali por vontade própria. Ontem é que era o dia das limpezas, mas acabou por não ser. Hoje não quero quebrar a rotina do dia de "dolce fare niente". Sair do sofá é só para ir para a rua e aproveitar o último dia do fim-de-semana. Metade do dia molenguei. Almoço. Metade do dia será par ir "laurear a pevide" (adoro esta expressão). Ao cair da noite regresso a casa e depois logo se vê se arrumo aquela mesa hoje ou se pode esperar até amanhã.

Post #561

Já percebi porque deixei de escrever e a vontade teima em não voltar. Deixei de pensar. Afoguei parte de mim. E essa parte demora mas não fica sem mim e reaparece, sempre com mais força. Por vezes, com força demais.  Percebi isso num momento parvo do quotidiano em que a solidão me bateu e  percebi que me sentia sozinha. Sinto falta de mim, daquela parte que me impulsiona, que me faz correr em vez de andar. Sei bem porque é que ela desapareceu. Fui eu. Em nome de uma paz superior, de uma tranquilidade que me acorrenta à comodidade, ao comodismo... vejo agora que me tornei cobarde... acomodei-me a um presente morno. Mas não quero mais. Continuo a querer a paz que sempre quis alcançar, mas tem de haver outra forma. Tem de haver.

Bipolaridade estacional

ou Gosto de dias de Sol ! Venha o frio se isso afastar a chuva. Não é que não gosto de chuva, até gosto, se não tiver de sair. Já para não mencionar que detesto conduzir em dias de chuva.  Já quando o Sol aparece, sabe tão bem. O dia corre melhor. Não me importo de me atafulhar de camisolas e ainda sim sentir o frio entranhar até aos ossos. Cansei-me de escrever... ou ter-me-ei cansado de pensar? É tão mais fácil levar a vida do que vivê-la. Se não pensar levo-a. Se penso vivo. Canso-me bem menos na primeira opção. Mas só o consigo fazer durante um certo tempo. Depois, teimosamente, todas as vozes que tento afogar, lutam e surgem à tona e não me deixam acomodar. Não me deixam sentir completa. E a incessante busca por algo melhor começa.  Estou assim. Tenho afastado o computador de mim. Se não consigo evitar escrever, forço-me a frivolidades para não pensar.  Mas depois basta demorar uns minutos frente ao meu reflexo e não posso fugir de mim. Há sempre uma voz que fala mais alt

A minha Lisboa

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Cedo percebi que Lisboa chamava por mim! Dia frio de Sol brilhante, como dizer não. Disse sim.  Só parei quando a vista me satisfez.

Esperar

Quem espera sempre alcança. Quem espera desespera. Sabedoria popular. Qualquer versão pode ser verdade, dependendo das circunstâncias. Acredito que é preciso cultivar paciência e fé para saber esperar. Já esperei e alcancei. Já desesperei. Conclusão.  Não gosto de esperar.

Early morning post

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Noite bem dormida demais... Quero voltar a dormir. Apetece-me e o tempo convida. Mas parece que o meu cérebro discorda, já arrancou e não me vai deixar dormir. Definitivamente, estou acordada.

Ao abandono...

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Imagem: Google.com A imagem do Egos bem podia ser esta... Há meses que não venho aqui. Com o Egos sinto-me tão à vontade como com a amiga com quem falo 2, 3 vezes por ano, mas que já me conhece há tanto tempo que parece que não falamos há 5 minutos. O facto é que sempre que volto é como a primeira vez... tremem as mãos. Fico na incerteza do que escrever. Fico na dúvida... mas não hesito. Dou o passo em frente e os dedos ganham vida. As ideias atabalhoadas começam a aparecer. Não vou prometer nada. Mas quero voltar mais vezes. Voltar a deixar sair todas as ideias que andei a aprisionar. Honey, I'm home!