Dear diary:

I'm lost in translation.
Sim, é o título de um filme e é também como me tenho andado a sentir...

Sempre que o caminho se bifurca é a dúvida que me bloqueia e a fé que me faz seguir.
E eu tenho a tendência nata para atrair bifurcações (e mesmo verdadeiras encruzilhadas) e para insistir na dúvida, o que sempre evita tomar um caminho errado.
Eu sei o que está dormente em mim.
Já percebi o que está a acordar.
E sei muito bem o que me faz sonhar.
Há coisas que não consigo dominar, a atracção incontrolável por alguém que não está... como tu... mas isso não pára a vida.
Há sentimentos que aparecem sem saber muito bem de onde, mas que começam a fazer parte do dia-a-dia.
O certo é que adoro a sensação de andar a flutuar.
Adormecer a sorrir.
I might be lost in translation but I'm happy!
Talvez, hoje em dia, seja blasfémia admitir felicidade, apesar de alguns momentos baixos, os altos da minha vida permitem-me ser feliz.
Há uns tempos ouvi, já nem sei bem onde, que para se ser feliz, basta ter saúde, algum dinheiro e má memória! Talvez seja verdade!

Eu não tenho má memória, mas selecciono cuidadosamente todas as memórias que quero que permaneçam em mim!

Acho que já chega de desabafar. Senão fico aqui o dia todo a escrever.

Kisses and see you next time!

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