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A mostrar mensagens de setembro, 2006

Canta... baixinho...

Já tive mulheres de todas as cores, de várias idades de muitos amores. Com umas até certo tempo fiquei, p'ra outras apenas um pouco me dei. Já tive mulheres do tipo atrevida, do tipo acanhada, do tipo vivida, casada carente, solteira feliz. Já tive donzela e até meretriz. Mulheres cabeças e desequilibradas, mulheres confusas de guerra e de paz. Mas nenhuma delas me fez tão feliz como você me faz. Procurei em todas as mulheres a felicidade, mas eu não encontrei e fiquei na saudade. Foi começando bem mas tudo teve um fim. Você é o sol da minha vida, a minha vontade. Você não é mentira, você é verdade. É tudo o que um dia eu sonhei pra mim. (Mulheres, Martinho da Vila) Um sorriso incerto... Uma história nada convencional...

Raiva

Mandei-te embora quando tudo o que queria era que ficasses. Depois de tantas conversas insanas... tantas confidências... a intimidade inevitável... E o obstáculo consciente e intransponível... hoje. Reconheço que te tornaste uma fraqueza... um vício. Sinto falta das nossas viagens diárias. Saudades maiores das nossas conversas... O teu perfume que ontem brincou até adormecer... O teu olhar profundo e conhecedor.. O teu sorriso, que consegues que ainda seja de menino levado... O teu toque estremeceu-me... uma electricidade estranha percorreu todo o meu corpo... Empurrei-te quando só queria agarrar-te... Saíste e eu fiquei a segurar a porta... indecisa entre deixar-te partir e chamar-te... Não te chamei. Fique sozinha com os meus pensamentos e a minha consciência. No único momento em que devia ter-se calado gritou tão alto dentro de mim... E há sempre um amanhã.

-te

Digo Voltaste a partir... Tinhas partido e não percebi. A comunicação entre coração e razão não é fácil. O que sinto, o que penso, nem sempre penso o que sinto, nem sempre sinto o que penso. Não foi engano. Foi um despertar diferente. O segredo mantém-se. Vida possível. Sonho impossível. Já tinhas partido e eu não percebi, até hoje. Escrevo