Raiva

Mandei-te embora quando tudo o que queria era que ficasses.
Depois de tantas conversas insanas... tantas confidências... a intimidade inevitável...
E o obstáculo consciente e intransponível... hoje.
Reconheço que te tornaste uma fraqueza... um vício.
Sinto falta das nossas viagens diárias.
Saudades maiores das nossas conversas...
O teu perfume que ontem brincou até adormecer... O teu olhar profundo e conhecedor.. O teu sorriso, que consegues que ainda seja de menino levado...
O teu toque estremeceu-me... uma electricidade estranha percorreu todo o meu corpo... Empurrei-te quando só queria agarrar-te...
Saíste e eu fiquei a segurar a porta... indecisa entre deixar-te partir e chamar-te... Não te chamei. Fique sozinha com os meus pensamentos e a minha consciência. No único momento em que devia ter-se calado gritou tão alto dentro de mim...
E há sempre um amanhã.

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