Anjo?

Jogas um jogo perigoso. Moves-te sempre uma jogada à frente. É difícil acompanhar as tuas regras. Nem todos querem brincar. Traçaste um objectivo impossível. Inantingível para muitos, mas tu crês ser possível. Já te perdeste. Voltaste ao caminho. A cada estrada perdida, aprendes. Já te voltaste a perder. Quiseste voltar a errar. Deixaste o caminho. Caminhas ao lado do trilho que a vida te ofereceu. Podias ter o caminho a direito. Negaste-o. Preferes jogar. Hás-de voltar ao caminho. Ou não. Queres os obstáculos que não previste. Queres os erros que sabes não poder cometer. Caminhas no limite porque crês não cair. A vida não te traçou a linha. Ou não deixas que ela te limite. O caminho não é nada. Não há um rumo definido. A vida não te define. Molda-te. Ou moldas-te de acordo com a linha que vais seguir. Ouves os outros. Não escutas o que te dizem. Sabes a rota que segues por instinto, no impulso decides onde mudar. Hás-de voltar ao caminho. Ou não. Esse é o teu caminho.

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