Confissão de um tempo passado...

Recorda ainda aquele dia em que viu os olhos verdes perdidos no meio das lágrimas. Culpa sua. Sabia-o. Não ostentava. Mas magoava. Quase podia sentir a dor que estava a infligir. Também ela não pensou que tudo mudasse numa noite.
Ainda na véspera tinham prometido amor... Mas o amor eterno prometido faltou na paixão de uma noite. Um corpo que sabia não voltar a ter. A noite, passou-a sem dormir. Loucura e prazer. Despedida, dele, de si e daqueles olhos verdes. Amanheceu carrasco de sentimentos.
Os olhos verdes com as lágrimas de sangue, raiva e dor, comprovaram o que sabia. Não pediu perdão. Apenas confessou a traição. Não confessou o desejo de solidão.

Comentários

Dhyana disse…
Com a nossa memória e as nossas lembranças, aprendemos e crescemos.
Beijos...
Dhyana disse…
Mando-te "verde", mas "verde" de Sintra.
O amanhecer, que seja limpo e fresco,
O anoitecer, que seja sem traição
E se houver solidão, que venha sem dor.
Beijos...
Anónimo disse…
De facto, a solidão antecede a traição.
Carla
Nilson Barcelli disse…
Confessar a traição já não foi mau de todo...
Ainda bem que é passado.
Beijinhos (no presente...)
Sophia disse…
Grazie Dhyana!
Gosto do verde de Sintra, dos passeios a pé ao fim-de-semana e das queijadas da Piriquita.
:) Baci

E normalmente é o que a segue também...
Baci Carla

Quando se faz uma coisa deve assumir-se a sua autoria!
;) Baci Nilson

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