Dear diary: (II)
Estou cansada...
É complicado começar mais uma semana, em que o cansaço já se instalou, mas é um cansaço tão multiforme que nem o saberia explicar.
Fiquei nostálgica...
Há uns tempos que consegui reconstruir o meu mundo em cima de cinzas e dor. Não pretendo deixar que se reavivem chamas de um incêndio que me queimou. Já ardeu o que tinha a arder…
Hoje apetece-me viver o presente, que também contemplo, sem esquecer o passado, que me ensinou, e já com saudades do futuro…
Desapareceram fogueiras que me aqueciam a alma… só restou o fogo que, por vezes, me magoa por me sentir incapaz de viver de outra maneira…
Gosto demasiado do tumulto para ansiar pela tranquilidade. Às vezes, torna-se difícil viver assim... Mas, se tenho dias em que me proponho mudar, logo penso que não é possível. Há coisas que são como uma árvore que se enraiza e crava as suas raízes tão fundo que se torna impossível de arrancar. Cresce forte em direcção ao céu.
Às vezes penso se não conseguiria viver de outra forma?
E perco, aliás, disponho tempo, bastante tempo a pensar neste assunto, penso até ficar exausta e percebo que mesmo que conseguisse mudar, deixaria de ser eu.
Não, não quero mudar.
Kisses and see you next time!
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