Quase...
Uma menina/mulher que conheço viveu há pouco tempo uma história. Tenta desabafar para... acho que o peso que carrega se torna mais leve...
"Já nada na minha vida faz sentido. Há dois meses que não o vejo. Tenho imensas saudades. Está a ser tão difícil. Apesar de ele me ter abandonado. Sinto-me tão sozinha. Como se pode apagar alguém do coração?"
Esperei sinceramente que a pergunta fosse retórica... Não sabia o que responder. Fiquei em silêncio a olhá-la enquanto chorava... Chorava como se não houvesse amanhã.Mas há. Há sempre um amanhã. Foi o que tentei explicar. Nestes momentos a impotência de fazer alguma coisa trespassa-nos com a mesma força do sofrimento de quem está ali. Tentei dizer que pelo menos uma vez na vida se sofre da doença de "coração partido", mas que é possível reagir e voltar a viver. O tempo há-de passar para ela, como já passou para ele. E o sentimento será apenas uma memória, que ela pode guardar no álbum junto com todas as lembranças que agora desfia vezes e vezes sem conta, para ela e para quem a ouve. Mas para que quer ela tempo agora? Se todo o tempo que tem é dor. E as palavras ficam vãs... E sobra a dor dela. E os soluços sentidos de quem tenta esquecer.
"Já nada na minha vida faz sentido. Há dois meses que não o vejo. Tenho imensas saudades. Está a ser tão difícil. Apesar de ele me ter abandonado. Sinto-me tão sozinha. Como se pode apagar alguém do coração?"
Esperei sinceramente que a pergunta fosse retórica... Não sabia o que responder. Fiquei em silêncio a olhá-la enquanto chorava... Chorava como se não houvesse amanhã.Mas há. Há sempre um amanhã. Foi o que tentei explicar. Nestes momentos a impotência de fazer alguma coisa trespassa-nos com a mesma força do sofrimento de quem está ali. Tentei dizer que pelo menos uma vez na vida se sofre da doença de "coração partido", mas que é possível reagir e voltar a viver. O tempo há-de passar para ela, como já passou para ele. E o sentimento será apenas uma memória, que ela pode guardar no álbum junto com todas as lembranças que agora desfia vezes e vezes sem conta, para ela e para quem a ouve. Mas para que quer ela tempo agora? Se todo o tempo que tem é dor. E as palavras ficam vãs... E sobra a dor dela. E os soluços sentidos de quem tenta esquecer.
Apazigua-me saber que as lágrimas te vão limpar a ferida e o sal vai curar a cicatriz até nada mais restar senão a memória dos dias. Ainda não foi agora. Foi um quase amor que viveste. O coração volta a bater.
Comentários
Sou toda coração... paixão... lágrimas... sorrisos e mais... lágrimas! Mas o caminho é em frente, espelhado de luz e mar, que me acalenta a alma.
Bj ;)
Humm... isso soa-me a exagero Alphynho!
;) Ciao
O tempo há-de fazê-la ver o caminho!
;) baci Rosa Brava